05/05/2023
Meta aposta cada vez mais em IA e diz que dobrará as recomendações nos feeds de usuários

A Meta está se preparando para dobrar a quantidade de recomendações de conteúdo baseadas em inteligência artificial nos feeds de usuários

Junto ao seu relatório de ganhos do primeiro trimestre, a Meta também compartilhou alguns novos insights sobre a evolução do uso de recomendações de conteúdo baseadas em inteligência artificial (IA) e como está confiando cada vez mais no aprendizado de máquina para ajudar a preencher os feeds de usuários, em vez de confiar apenas no seu gráfico social.

A Meta está se inclinado à IA desde o ano passado, quando Mark Zuckerberg disse que planejava dobrar a quantidade de recomendações de IA nos feeds de usuários.

Nessa fase, cerca de 15% do conteúdo que os usuários foram mostrados no Facebook vieram por meio de recomendações de IA e “um pouco mais do que isso” no Instagram.

O plano é aumentar ainda mais

A Meta diz que agora mais de 20% do conteúdo exibido nos feeds das pessoas no Facebook é recomendado por seu sistema de IA.

Já no Instagram, essas recomendações representam cerca de 40**% do conteúdo** mostrado.

O que é uma grande mudança, especialmente considerando que a vantagem de mercado da Meta até agora tem sido o seu gráfico social, e o fato de que praticamente todo mundo usa o Facebook e/ou Instagram, o que lhe dá uma grande vantagem sobre a concorrência.

Efeito TikTok

Com a chegada do TikTok, a abordagem das recomendações mudou, já que o algoritmo passou a focar nas postagens que você tem interesse e não necessariamente nas das pessoas com quem você está conectado.

Esse comportamento vai além do que chamamos de redes “sociais” e parte para o puro entretenimento individual — e é por isso que o TikTok observou repetidamente que é na verdade uma rede de entretenimento, não um aplicativo social.

E, dado ao sucesso da estratégia, a Meta está buscando mover o Facebook e o Instagram nessa mesma direção.

 

Por que eu devo me importar?

Isso pode proporcionar vantagens às marcas, uma vez que, embora as pessoas visualizem mais conteúdo no Facebook, estão postando menos atualizações, migrando cada vez mais para as mensagens diretas (DMs).

Isso significa que há mais espaço para que o melhor conteúdo alcance mais pessoas no aplicativo.

Porém, o desafio agora é maximizar o valor do entretenimento em vez do engajamento social ou valor interativo.

Fonte: Social Media Today, via Pixeld