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Há especulações de que a Apple estaria analisando um novo modelo de negócios para seu serviço de streaming TV+. Esses rumores surgiram após reuniões da empresa com agências de mídias e executivos sobre a possibilidade de vender tempo de anúncio já para o próximo ano.
De acordo com o DigiDay, o chefe de publicidade da Apple, Todd Teresi, estaria liderando reuniões com executivos da holding para dar seguimento a negociações. A ideia é que a Apple tem como objetivo triplicar sua receita publicitária de US$ 4 bilhões por ano para números de dois dígitos.
Atualmente, a publicidade nos produtos da Apple está distribuída nos aplicativos News e Stocks, dentre outros disponíveis na App Store, no dispositivos iPhone, iPad e Mac. O Apple TV+ já utiliza do recurso financeiro atualmente com comerciais durante as transmissões do MLB Friday Night Baseball. Em 2023, será a sede exclusiva da Major League Soccer pelos próximos 10 anos, com espaço publicitário e acordos de patrocínio compartilhados pela Apple e pela MLS.
Atualmente o streaming cobra a partir de R$ 14,90 no plano de assinatura. No entanto, o catálogo de produções originais do serviço ainda são limitadas, se comparado com o dos concorrentes e não consegue atrair os mesmos números de assinantes. O suporte de anúncios vem como solução para a Apple poderia aumentar seus baixos números de audiência sem sacrificar seu compromisso com a programação original premium e o conteúdo de filmes.
Em maio, também foi relatado que o vice-presidente sênior de serviços da Apple, Eddy Cue, estaria reestruturando o gerenciamento de serviços para dar prioridade ao streaming e publicidade. Diante disso, a empresa segue com negociações para mais conteúdo esportivo, incluindo um acordo para um pacote de streaming de futebol e basquete universitário da Big Ten, pacote de ingressos de domingo da Liga Nacional de Futebol Americano e um acordo de conteúdo com o Pac-12 .
Mas, no momento, nenhum acordo publicitário foi publicamente firmado e não há certeza sobre os próximos passos do streaming da Apple, mas é possível que ele deixe de ser um player que prioriza a privacidade no mercado de serviços de streaming.
