09/11/2022
Interação em alta: como a publicidade móvel inteligente impacta a mídia

Benjamin Pavanetto, da Adludio, explica o conceito desse tipo de publicidade e comenta o alto engajamento do brasileiro

 

A busca por engajamento é uma das preocupações das marcas ao desenvolverem campanhas de publicidade, principalmente paa o segmento móvel. O Brasil é um dos países com uma das maiores taxas de engajamento do mundo, segundo dados da Adludio. A empresa revela que a taxa de impacto por um anúncio sensorial no Brasil, com o consequente envolvimento, de alguma maneira, com aquela publicação, é de 23%.

O VP sales global partners da Adludio, Benjamin Pavanetto, explica a importância desse engajamento nas campanhas e porque o público brasileiro é fundamental para o desenvolvimento de publicidade mais inteligente.

Meio & Mensagem – O que é a publicidade móvel mais inteligente?
Benjamin Pavanetto – A publicidade móvel mais inteligente é produzir criativos móveis que chamam a atenção e que, por meio do uso de algoritmos inteligentes, nos ajudam a fornecer interações genuínas de marca em celulares por meio do uso de dados históricos. Em um mundo pós-cookie, “mais inteligente” é fazer a publicidade funcionar na primeira tela.

M&M  Quais são as particularidades desse serviço?
Pavanetto – Nesse serviço, os criativos apresentados são projetados de forma determinística para alcançar um resultado de marca específico que corresponda ao objetivo da campanha do cliente. Usamos tecnologia de inteligência artificial (IA) e deep learning para produzir combinação ideal de variáveis de design para ajudar a ampliar as campanhas móveis ao nível máximo. O objetivo é continuar a explorar e usar técnicas avançadas para obter insights incomparáveis que podemos usar no processo criativo, ajudando-nos a alcançar o anúncio de melhor desempenho e o maior retorno do investimento para clientes.

M&M – Qual é a importância de manter esse engajamento?
Pavanetto – Acreditamos que o engajamento é a melhor forma de atenção. É por isso que, desde o início, nos concentramos em desenvolver criativos interativos e oferecer engajamentos garantidos com a marca, não apenas impressões. Há uma batalha por atenção, que se tornou a nova palavra da moda na indústria. Nosso é, e sempre foi, capturar a atenção do usuário por meio de interação digital simples e genuína embutida em criativo brilhante. De fato, há mais evidências de que a atenção começa com um forte criativo e que há necessidade específica de se envolver mais com o público para ser notado.

M&M – Por que a Adludio escolheu o Brasil?
Pavanetto – O Brasil é o maior mercado da América do Sul e vem liderando a revolução da mídia digital regional há algum tempo. É também o quinto maior mercado de telefonia móvel do mundo, com a expectativa de que o uso de smartphones atinja 90% até 2025. Por fim, os brasileiros são usuários pesados de jogos para celular – 4,57 bilhões de downloads de jogos para celular em 2021, o terceiro maior do mundo – e nosso formato de publicidade móvel se encaixa em gamificação para combinar com a maneira como interagimos com smartphones. Foi, portanto, uma escolha lógica para mergulhar.

M&M – Qual é a razão para o Brasil ter taxa de engajamento maior que a de outros países?
Pavanetto – As taxas de engajamento no Brasil são muito altas – quase o dobro do que vemos em outros mercados. Como falamos antes, brasileiros são usuários móveis pesados e jogadores móveis ativos. Os brasileiros adoram seus smartphones e nossa proposta de permitir que os usuários se envolvam com marcas por meio de experiências micro gamificadas parece ressoar com a maioria.

M&M – Para quais marcas a empresa já realizou campanhas no Brasil?
Pavanetto – Entregamos alguns resultados excepcionais para as principais marcas brasileiras e globais. Isso inclui grandes nomes como Coca-Cola, Fanta, Schweppes, Nestlé, C&A, Volvo, Amazon Prime, C&A, Husqvarna, Sthill e Grupo Bimbo, além de players locais como Renner, Ipanema, Grupo Multiplan, Pegada, governo do RS , Olympikus, Inducol, Sicredi, Lojas Colombo, Grupo Boticário e Aché.

Por Valéria Contado, via Meio & Mensagem